A Fonoaudiologia e a aquisição da linguagem na deficiência visual

O desenvolvimento da linguagem, durante o processo de crescimento humano, se dá, em grande parte, pelas experiências visuais. Quando não há o estímulo visual, a linguagem da criança adentra outras possibilidades de comunicação, como por exemplo o braile. 

O braile é um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas com deficiência visual total ou parcial através de relevos em papel. O sistema foi desenvolvido por Louis Braille no século XIX.

Completamente cego desde os três anos de idade após um acidente na oficina do pai, na França, começou a fazer uso de uma linguagem para pessoas cegas que era lenta e exaustiva.

Após alguns projetos, nasceu o braile (termo aportuguesado) com variações pautadas em um alfabeto, fonemas e uma matriz de pontos.

No entanto, as habilidades da fala – desde articulações, técnicas para emissão do som, posicionamento adequado da língua ou dos lábios, entre outros – devem ser desenvolvidas com o auxílio de um profissional.

O som desempenha importante papel na estimulação e na relação das crianças com deficiência visual e o meio externo.  Dessa forma, a Fonoaudiologia trabalha com técnicas terapêuticas, estimulando a motricidade orofacial, gerando benefícios na qualidade de vida para as crianças.

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